Digressão Cultural a Mafra

Porventura terá sido este programa um dos mais ecléticos de tantos e tantos que já foram delineados para os nossos Associados. Tivemos para ele um belíssimo fim-de-semana, do ponto de vista climático e, condicionados pela pandemia embora, tivemos a adesão máxima consentida.

Um autocarro bem cómodo, sob a condução segura e solícita do Sr. Leal, levou-nos até à bela vila de Mafra para cumprimento de um programa deveras diversificado. O Hotel de Mafra, onde nos acolhemos, ofereceu uma boa centralidade e revelou-se moderno e bem confortável. Foi a ele direitinhos que, antes do mais, aportámos.

No primeiro dia, após o almoço, rumámos a Sobreiro para percorrer e admirar em todo o pormenor a “Aldeia Saloia” ou de José Franco, um espaço verdadeiramente surpreendente de revivalismos e incríveis pormenorizações evocativas doutros tempos. Após esta visita demos uma saltada para os lados da Ericeira mas um deslocado nevoeiro foi impeditivo de se ver o mar-oceano, ali “pátria-do-surf”.

Passámos a cumprir uma visita guiada à Sede do Rotary Club de Mafra, onde já nos aguardava a sua Presidente, Dra Anabela, e não só. Guiados pelo Rotário César Anselmo de Castro, um verdadeiro esteio do sucesso da nossa digressão, pudemos percorrer as instalações, conhecer algumas das atividades a que o Clube se dedica e, depois, ser brindados com um diversificado lanche. O Sr. Dr. Francisco Queirós, pessoa certamente de elevado saber, deu-nos uma verdadeira lição histórico-social-artística acerca do Palácio Nacional de Mafra, sua Basílica e tudo o mais que com esta formidável estrutura (Património da Humanidade) se relaciona, conjunto que iria ser objeto da nossa atenção no dia seguinte. E a tarde culminou com a atuação certinha e contagiadora do Grupo de Cavaquinhos da Ericeira.

O dia seguinte levou-nos de manhã para a Tapada Real, um belíssimo espaço bem aprazível no qual foi com alegria que lográmos, além do mais, admirar javalis, veados, gamos e outra bicharada em plena natureza. À tarde, “atacámos” em toda a sua grandiosidade o majestoso Palácio Nacional e suas adjacências, tendo a jornada terminado com um Concerto dos seus famosíssimos Carrilhões.

Chegou a altura do regresso, confortável mas com o desencanto de um serviço fraquíssimo e impróprio na cafetaria da estação de  serviço da A8.

 

Artur L. Cardoso

12 e 13 Junho